
Quando os colonizadores portugueses aportaram no sul da Bahia, em 1500, as terras litorâneas brasileiras eram ocupadas por índios Tupis-guaranis.
No litoral baiano, predominavam dois grandes grupos da nação Tupi: tupiniquins e tupinambás.
- O primeiro grupo, tupiniquins, habitava a faixa que vai de Camamu ao Espírito Santo.
- O segundo, tupinambás, dominava a extensa área costeira de Sergipe a Ilhéus.
No interior do estado prevaleciam os Aimorés ou Botocudos, que só foram conhecidos pelos portugueses anos mais tarde.
Desde o início estabeleceu-se entre colonizadores e nativos uma relação pacífica de escambo. Os índios forneciam aos colonos alimentos, madeira para construção e trabalho para derrubada de árvores.
Reserva Pataxó Porto do Boi05:58
Índios Pataxós25:16
Indios do litoral sul da Bahia25:49
Índios Kuikuro na região do Xingu06:37
Em troca, recebiam ferramentas, roupas e outros utensílios introduzidos no seu consumo a partir do momento em que entraram em contato com os portugueses.
Segundo a antropóloga Maria Hilda Baqueiro Paraíso, à medida que o processo de colonização foi-se tornando mais extensivo e exigente, os colonos começaram a alternar suas relações com os índios.
As tentativas de escravização dos índios tornaram-se mais efetivas. Por outro lado, provocavam reações por parte dos índios que não aceitavam a nova modalidade de relacionamento. Nas lutas contra os colonos, os tupiniquins foram sendo dizimados.
Aliado a fatores ecológicos e bióticos, como epidemias de varíola, esse processo resultou na morte de mais de dois terços da população indígena do Extremo Sul da Bahia, na segunda metade do século XVI.
Povos indígenas na Bahia
A maior parte dos indígenas são moradores do sul da Bahia, onde estão localizadas aldeias dos povos Pataxó e Truká, por exemplo.
De acordo com os dados do Censo de 2010, cerca de 17.741 indígenas vivem nas cidades de Porto Seguro, Ilhéus, Santa Cruz Cabrália, Pau Brasil e Prado.
A capital Salvador é a cidade que concentra a maior quantidade de indígenas na Bahia, com cerca de 7,5 mil, seguida de municípios da região sul.
Pelo menos 14 povos indígenas vivem na Bahia
- Pataxó
- Truká
- Tuxá
- Atikun
- Xucuru-Kariri
- Pankararé
- Tumbalalá
- Kantaruré
- Kaimbé
- Tupinambá
- Payayá
- Kiriri
- Pankaru
- Pataxó Hã Hã Hãe
Bahia tem pelo menos 11 territórios indígenas reconhecidos.
A maior parte delas fica localizada no sul e extremo sul do estado e pertence ao povo Pataxó.
Territórios ou aldeias Indígenas Delimitados
Em processo de regularização
- Barra Velha do Monte Pascoal (Porto Seguro), da etnia Pataxó
- Tupinambá de Olivença (Ilhéus, Una e Buararema), da etnia Tupinambá
- Tupinambá de Belmonte (Belmonte), da etnia Tupinambá
Regularizados nas cidades
- Prado
- Pau Brasil
- Santa Cruz Cabrália
- Porto Seguro
- Camamu, a Funai reconhece o território da Fazenda Bahiana como reserva indígena
Povos indígenas da Bahia – Bahia Salvador Guia de Turismo e Viagem
Publicações Relacionadas
Die Geschichte des 8-Bass-Akkordeons und sein Einfluss auf den Forró
Franziskaner in Brasilien: Städtebauliches, architektonisches und künstlerisches Erbe
Nationalpark Monte Pascoal: Pataxó-Kultur und brasilianische Geschichte
Farben der Häuser und Gebäude in der Kolonialarchitektur des Nordostens
Turban: Ein Symbol für Kultur und Identität
Smaragde und Archäologie im Nordosten Brasiliens
Die 7 Rhythmen und Musikstile des Nordostens, die Brasilien verzaubern
Geschichte und Chronologie des Karnevals in Salvador de Bahia
Maracatu Rural: Ursprünge der brasilianischen Folklore
König Momo, Pierro, Harlekin und Colombina - Karnevalsfiguren
Historische Momente Brasiliens in großen Werken dargestellt
Geschichte der barocken Architektur im Nordosten und in Minas Gerais
Genres, Rhythmen und Komponisten brasilianischer Musik im Nordosten des Landes
Die französische Künstlermission und das Vermächtnis von Jean-Baptiste Debret
Holzschnitt und Cordel-Literatur in Brasilien
Junifeste: Tradition und Kultur im Nordosten Brasiliens
Geschichte und Chronologie der Fliesenproduktion in Portugal
Monte Santo in Bahia: Geschichte und religiöser Tourismus
Este post também está disponível em:
Português
English
Deutsch
Español
Français