Passeios de Barco e Mergulho na Costa de João Pessoa PB

Aventuras Náuticas em João Pessoa: Mergulhos, Piscinas Naturais e Riquezas Históricas

Os passeios de barco e mergulho na costa de João Pessoa oferecem experiências diversificadas que incluem mergulhos, piscinas naturais e ricas opções de conteúdo histórico.

As praias da região são conhecidas por seus passeios náuticos, que atendem a todos os públicos e idades, desde os amantes do mergulho até aqueles que buscam um passeio com enfoque cultural.

Passeio de barco para as Piscinas de Picãozinho Passeios de barco na Grande João Pessoa
Passeio de barco para as piscinas na Grande João Pessoa

Variedade de Passeios Náuticos

Em João Pessoa na Paraíba, há opções para todos os gostos. Os visitantes podem escolher entre:

  • Mergulhos em locais com rica biodiversidade marinha.
  • Piscinas naturais que proporcionam um ambiente ideal para relaxamento e observação de peixes.
  • Passeios históricos que exploram a cultura local e a herança marítima da região.

Dicas para Aproveitar os Passeios

Uma dica crucial para quem planeja realizar passeios náuticos é prestar atenção à tábua de maré. As semanas de lua cheia e lua nova são as mais indicadas para passeios que dependem da maré baixa, garantindo uma experiência mais segura e agradável.

Piscinas Naturais de Picãozinho

As piscinas naturais de Picãozinho, localizadas em frente à Praia de Tambaú, são um dos principais atrativos para mergulho e observação de peixes. Este local é famoso por suas águas mornas e cristalinas, que se tornam um verdadeiro aquário marinho durante a maré baixa.

Praia de Areia Vermelha

Um dos passeios mais procurados pelos turistas é o que leva à Praia de Areia Vermelha. Esta praia é, na verdade, um banco de areia que emerge no mar e é visível apenas durante a maré baixa.

Durante esse período, o local se enche de visitantes e vendedores, oferecendo uma experiência única e efêmera, já que a areia fica acessível apenas por um curto período.

À medida que a maré sobe, vários barcos chegam à ilha e, conforme a água aumenta, as embarcações retornam à praia, permitindo que os visitantes aproveitem o máximo do local antes que ele desapareça sob as águas.

Vídeos – Passeios de Barco e Mergulho na Costa de João Pessoa

Piscinas naturais de Picãozinho em João Pessoa
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Passeios de Barco e Mergulho na Costa de João Pessoa na Paraíba

  1. Piscinas naturais de Picãozinho
  2. Piscinas naturais do Seixas
  3. Ilha de Areia Vermelha
  4. Naufrágio do Navio Alvarenga
  5. Naufrágio do Navio Queimado
  6. Naufrágio do Navio Alice

1. Passeios de Barco nas Piscinas Naturais de Picãozinho

As piscinas naturais de Picãozinho são um dos destinos mais encantadores para passeios de barco na região.

Localizadas a aproximadamente 2 km da praia de Tambaú, essas piscinas fazem parte de um arrecife de corais que, durante as marés baixas, se transforma em um verdadeiro aquário marinho.

As águas mornas e cristalinas permitem que os visitantes alimentem e mergulhem com peixes coloridos, tornando este local ideal também para mergulhadores, com profundidades que variam de 1 a 3 metros.

Piscinas naturais de Picãozinho PB
Piscinas naturais de Picãozinho PB

Duração e Acesso ao Passeio

O passeio marítimo para Picãozinho tem uma duração média de quatro horas e é extremamente popular entre os turistas.

As embarcações partem regularmente próximo ao Hotel Tambaú e levam cerca de 15 minutos para alcançar o destino.

É importante ressaltar que a visita às piscinas só é viável durante a maré baixa, o que destaca a importância de consultar a tábua de maré antes do passeio.

Melhor Época para Visitar

A melhor época do ano para visitar as piscinas naturais de Picãozinho é durante os meses de setembro a março. Nesse período, as condições climáticas são geralmente mais favoráveis, com temperaturas agradáveis e menor probabilidade de chuvas.

Além disso, as semanas de lua cheia e lua nova são as melhores para passeios que dependem da maré baixa, permitindo uma experiência ideal para mergulho e observação da vida marinha.

História e Atrações de Picãozinho

Picãozinho é um destino turístico explorado desde a década de 1980. O local é conhecido não apenas pela sua beleza natural, mas também pela rica diversidade marinha que pode ser observada. Durante o mergulho, os visitantes podem ter contato com diferentes espécies de peixes, algas e corais, tornando a experiência ainda mais memorável.

Os visitantes também têm a opção de pegar boias emprestadas e encomendar fotos subaquáticas, adicionando um toque especial à sua aventura.

Além disso, os barcos que realizam os passeios funcionam como restaurantes aquáticos, oferecendo refeições aos turistas.

No entanto, é importante observar que o consumo de alimentos é permitido apenas dentro das embarcações, sendo proibido levar qualquer tipo de alimento para a água.

2. Passeios de Barco nas Piscinas Naturais do Seixas

As piscinas naturais do Seixas são as mais orientais das Américas, localizadas a 800 metros da Praia da Penha.

Este é um destino imperdível para quem busca beleza natural e tranquilidade.

piscinas naturais do Seixas João Pessoa PB
piscinas naturais do Seixas João Pessoa PB

Descrição do Passeio

As saídas ocorrem nas marés baixas, partindo do restaurante MUXIMA na Praia da Penha até chegarmos a um dos mais belos ecossistemas recifais do Brasil.

As águas mornas e cristalinas formam piscinas que variam de 1 a 3 metros de profundidade, com uma profundidade média que torna o local ideal tanto para banhos quanto para atividades de mergulho.

O passeio dura em média 2,5 horas, com uma travessia de apenas 15 minutos até o local. Os corais visíveis durante a maré baixa estão localizados a 500 metros da costa da praia do Seixas.

Um Destino Especial

Conhecido como o “Caribe Brasileiro”, o local atrai mergulhadores e turistas que buscam tranquilidade, beleza e contato com diversas espécies marítimas.

Ao contrário de Picãozinho, as piscinas do Seixas são significativamente maiores, permitindo que as embarcações parem dentro delas.

3. Passeios de Barco na Ilha de Areia Vermelha

O passeio de barco para a Ilha de Areia Vermelha leva os visitantes a um banco de areia que emerge durante a maré baixa, embarcando no antigo Bar do MARCÃO na Praia do Poço, já no município de Cabedelo.

Ilha de Areia Vermelha na Paraíba
Ilha de Areia Vermelha na Paraíba

Descrição do Passeio

Os catamarãs fazem a travessia em 15 minutos até a ilha de areia avermelhada, localizada a 800 metros da praia, onde se formam piscinas de águas claras, ideais para banho. O passeio dura em torno de 3 horas.

A Ilha de Areia Vermelha é um destino que combina diferentes programas, dependendo da época. Os visitantes podem desfrutar de um paraíso isolado com águas calmas ou participar de atividades mais animadas, já que a ilha concentra a maior parte da frota de jet skis e de barcos do litoral paraibano.

Características da Ilha

A ilha é um banco de areia temporário que só aparece durante a maré baixa, com uma altura máxima de 0,4 metros, quando a areia fica à mostra. Em marés muito altas, a visitação se torna inviável.

O ponto turístico faz parte do Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha e pode ser visitado de barco, jet ski ou catamarã, com duração de cerca de três horas, dependendo do tempo de estadia na ilha.

Origem do Nome

A origem do nome Ilha de Areia Vermelha se deve à coloração avermelhada da areia que compõe a ilha.

Essa tonalidade é resultado da presença de minerais e sedimentos, que, quando expostos durante a maré baixa, conferem à ilha sua característica única.

A combinação da areia vermelha com as águas claras da região cria um contraste visual impressionante, tornando a ilha um destino popular para turistas e visitantes.

Experiência na Ilha

A Ilha de Areia Vermelha oferece uma bela vista do Oceano Atlântico e da costa paraibana, com o conforto de mesas próximas ao mar e de bares flutuantes que atendem aos visitantes de Areia Vermelha.

4. Mergulho nos Navios Naufragados na Costa de João Pessoa

Além da rica fauna marinha, o litoral paraibano também esconde grande riqueza histórica embaixo das águas, que podem ser exploradas através de mergulhos.

Várias operadoras de mergulho em João Pessoa oferecem passeios e expedições aos naufrágios. Elas fornecem todo o equipamento necessário, incluindo cilindros de ar, reguladores, roupas de mergulho e orientações detalhadas para garantir um mergulho seguro e agradável.

Operadoras de Mergulho

As operadoras de mergulho oferecem 3 passeios nos navios naufragados:

  • Naufrágio do Navio Alvarenga
  • Naufrágio do Navio Queimado
  • Naufrágio do Navio Alice

O passeio tem saída da base de mergulho que fica localizada em Camboinha, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Dois dos navios estão localizados na linha da ponta do bairro do Bessa e outro na linha do Mag Shopping, em Manaíra. A embarcação mais distante fica a cerca de 9 km da costa de João Pessoa.

Patrimônio Biológico

Os navios configuram um enorme patrimônio biológico, servindo de abrigo e refúgio para uma grande diversidade de espécies, incluindo tartarugas, tubarões-lixa, raias, peixes, crustáceos e corais.

4.1 Naufrágio do Navio Alvarenga

O Alvarenga é um dos naufrágios mais populares para mergulho em João Pessoa. Localizado a cerca de 7 km da costa, esse navio afundou na década de 1950 e, desde então, se transformou em um recife artificial.

A profundidade varia entre 14 e 18 metros, tornando-o acessível para mergulhadores de nível intermediário a avançado.

As alvarengas estavam incumbidas tipicamente de duas funções na navegação do início até a metáde do século XX.

Naufrágio do Navio Alvarenga
Naufrágio do Navio Alvarenga

Primeiramente, transportavam cargas até navios que não podiam, devido ao calado ou a disposição de vagas, encostar nos portos (o Brasil era muito pobre em portos até o meio do século 20), além disso, muitas alvarengas eram rebocadas por navios, complementando uma determinada carga em viagens de cabotagem, isto ocorria devido a também pouca disponibilidade de vapores no início da navegação brasileira.

Sabe-se muito pouco deste naufrágio, aparentemente afundou devido a fortes ondas, quando era rebocado e direção a portos do norte.

4.2 Naufrágio do Navio Queimado

Este é outro ponto de naufrágio popular, situado a cerca de 5 km da costa. O navio está a uma profundidade de aproximadamente 18 metros. A área ao redor do naufrágio é rica em vida marinha, incluindo corais, peixes coloridos e outros organismos marinhos.

Construído para American SS Co. 1867, foi vendido a Nathaniel Winsor em 1868 e posteriormente foi vendido ao Brasil ( U.S. & Brazil Mail SS Co. em 1871.

Naufrágio do Navio Queimado
Naufrágio do Navio Queimado

O navio era utilizado no serviço postal entre os dois países.

Durante sua segunda viagem, quando seguia do Rio de Janeiro para os Estados Unidos após passar pelo porto de Recife, pegou fogo por razoes desconhecidas no início da noite, acabando por afundar as duas horas da madrugada a 12 milhas da costa da praia de Tambaú.

Os pescadores de região, ao verem o forte clarão no horizonte deslocaram-se para lá em 6 jangadas, encontrando um grande vapor em chamas e em 81 pessoas em 8 escaleres toda a tripulação e passageiros foram salvos.

4.3 Naufrágio do Navio Alice

Esse naufrágio é menos conhecido, mas igualmente interessante. Está a uma profundidade de 14 metros e é adequado para mergulhadores intermediários. A estrutura do navio está relativamente intacta, oferecendo oportunidades incríveis para exploração subaquática e fotografia.

O vapor Alice de 840 toneladas deixou o porto de Recife, PE. no dia 25 de junho de 1899 com destino a Mossoró no Rio Grande do Norte onde foi carregado de sal destinado à companhia de Salinas, com sede no Rio de Janeiro.

Naufrágio do navio Alice em João Pessoa
Naufrágio do navio Alice em João Pessoa

Já a caminho da capital escalou na Paraíba onde recebeu duas mil sacas de algodão

No final do dia 19 de agosto deixou o porto da Paraíba com destino ao sul.

Logo depois de transpor a barra, o vapor começou a encher água e os esforços, comandados pelo capitão Sr. Francelino Duarte, não surtiram efeito.

Diante da impossibilidade de esgotar a água do navio, que entrava em grande proporção, foi dada ordem de guinar. A intenção era volta ao porto e caso não fosse possível imbicar o vapor na praia.

Porém, já não havia mais tempo para o Alice. A cerca de 4 milhas ao sul da barra e a 3,5 milhas da praia do Bessa em João Pessoa, o Alice afundava com a proa voltada para terra.

Quando não havia mais esperanças de salvar o navio, o comandante e a tripulação passaram aos botes e atingiram em segurança o porto de Cabedelo, PB. no meio do dia 20.

O casco da embarcação assentou no fundo a 14 metros de profundidade permanecendo apenas com os mastros e as vergas fora da água.

Segundo alguns autores, porém sem comprovação documental, o Alice foi lançado ao mar com o nome de Mariana em 10.10.1866 para a firma Francisco Gustavo de Oliveira Roxo e João Domingos de Oliveira.

O vapor foi fretado pelo governo brasileiro para transportar tropas brasileiras na guerra contra o tirano do Paraguai.

A 30 de março de 1869, nele embarcou o príncipe imperial Gastão de Orleans (Conde d’Eu), para assumir o comando em chefe do exército brasileiro.

Chegou a Montevidéu em 5 de abril de 1869.

Sobre as condições em que ocorreu o naufrágio; existem diversas versões intrigantes, mas ainda nenhum relato com confirmação de fontes primárias. Profundidade de 7 a 14 metros

Guia de Turístico do Nordeste

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