O Parque Nacional da Serra do Cipó está localizado no sul da cadeia de montanhas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais. A Serra do Cipó abrange os municípios de Jaboticatubas e Santana do Riacho, ambos com boa infraestrutura de pousadas e restaurantes.

O Parque Nacional da Serra do Cipó, com altitudes que variam entre 700 e 1.670 metros, é um tesouro escondido reconhecido por suas exuberantes cachoeiras e beleza natural.

Nesse paraíso, a natureza oferece uma variedade de atrativos, incluindo cascatas, rios cristalinos, campos rupestres e montanhas imponentes, o que faz do destino um lugar imperdível para os amantes do ecoturismo e da aventura.

Estendendo-se por mais de 30 mil hectares, o parque abrange áreas de diversos municípios, incluindo Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro. Sua topografia diversificada, pontilhada por nascentes, cria um cenário de rios, cânions, cachoeiras e cavernas que cativam os corações dos amantes do ecoturismo.

O Parque Nacional da Serra do Cipó, principal atrativo da região, permite ao turista desfrutar de paisagens deslumbrantes, conhecer cachoeiras e fazer caminhadas.

 

Uma enorme variedade de espécies de pássaros endêmicos se concentra em áreas de vegetação nativa, cerrados, campos rupestres e matas ciliares.

As trilhas da parte baixa do parque são bons pontos de observação, embora nem sempre com acesso bem-sinalizado.

Outro atrativo é a grande quantidade de flores durante todo o ano, uma das maiores por metro quadrado do Brasil.

Além de englobar a Serra do Cipó, o parque compreende os municípios de Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, em uma área de 33.800 hectares.

Somente a parte baixa do parque, no vale do Ribeirão dos Mascates, pode ser visitada sem guias.

Na parte alta, pode-se entrar apenas com guias autorizados pelo Ibama, e não é permitido acampar em nenhum ponto.

Na portaria (no distrito da Serra do Cipó), que dispõe de banheiros, chuveiros, centro de visitantes simples e auditório, funcionários do Ibama fornecem contatos de guias e de empresas locadoras de bicicletas e de cavalos.

As melhores épocas para visitação são o inverno e a primavera: não há riscos de chuvas e atoleiros.

No entanto, é o período em que os carrapatos costumam incomodar mais os visitantes, que devem trajar calça comprida, bota de cano alto e agasalho.

O acesso a partir de Belo Horizonte é pela rodovia MG-424, sentido Vespasiano, ou pelo município de Lagoa Santa, seguindo pela MG-010 até o km 94, onde está a entrada para o parque.

Em Belo Horizonte, a estrada é bem-sinalizada, mas é preciso ficar atento à entrada para Vespasiano, trecho em que as placas indicativas da Serra do Cipó desaparecem.

Rod. MG-010, km 94, distrito da Serra do Cipó.

Vídeo sobre os Pontos Turísticos da Serra do Cipó

Atrações turísticas da Serra do Cipó – MG

1. Circuito das Lagoas

O Circuito das Lagoas é uma caminhada curta e leve, de aproximadamente 2 km, que você pode fazer a pé ou de bicicleta. Portanto, você pode considerar 30 minutos de caminhada até o Circuito das Lagoas e 30 minutos de volta para a portaria do Parque Nacional da Serra do Cipó.

O nível de caminhada é fácil e durante o passeio você pode aproveitar para observar os pássaros e a linda paisagem da Serra, tirar lindas fotos, explorar o terreno, fazer um piquenique com a família ou tomar um belo banho nas deliciosas e geladas águas da região.

2. Cachoeira das Braunas

A Cachoeira das Braunas é uma das maiores piscinas naturais localizada na região da Serra do Cipó (dona de outras belezas também).

Encontramos a Cachoeira das Braunas próxima ao Cânion das Bandeirinhas, apresenta mais ou menos 65 metros de queda d’água, além de um poço gigante.

Nesse sentido é o maior poço do Parque Nacional da Serra do Cipó.

O poço da Cachoeira das Braunas é próprio para banho, e com a sua água cristalina a visita se torna ainda mais espetacular.

3. Cachoeira da Morena

A Cachoeira Serra Morena conta principalmente com duas cachoeiras enormes, chamadas de Serra Morena I e Serra Morena II.

Fazendo, portanto, com que esse passeio se torne um dos lugares mais especiais dessa região.

A Cachoeira Serra Morena possui uma das maiores cachoeiras da região e uma enorme queda livre, com em média 100 metros de extensão.

Essa queda forma uma belíssima piscina natural, com 300 metros quadrados, o que se torna outra característica de destaque para a cachoeira.

A Cachoeira Serra Morena é totalmente cercada da mata ciliar, e até mesmo de cerrados e campos rupestres. Além disso, vemos que o banho nessa cachoeira oferta aos visitantes um exuberante cenário para caminhadas e observar a fauna ou flora do local.

4. Cachoeira de Baixo

A Cachoeira de Baixo na Serra do Cipó é conhecida por oferecer aos seus turistas a história local e muita diversão em meio à natureza.

Algumas agências de viagem fazem um percurso para esse destino, unindo a Cachoeira de Baixo com o Canyon do Pedrão.

O horário desses percursos costuma ser a partir das 10h, com retorno por volta das 14h, isso depende da agência que você feche contrato.

Você vai se alongar e o guia fará uma introdução breve sobre a história da região.

Depois disso, o caminho é bem curto (cerca de 500 metros, de ida) até chegar no Canyon do Pedrão e na Cachoeira de Baixo.

Chegando lá, você pode tirar várias fotos e admirar o cenário.

Além disso, tanto o Canyon do Pedrão como a Cachoeira de Baixo apresentam um lugar perfeito para tomar banho e saltar.

5. Cachoeira de Congonhas

A Cachoeira de Congonhas é uma das opções mais procuradas na Serra do Cipó, então se você está por essas redondezas, vale a pena a visita.

Na Cachoeira de Congonhas a altura é de 30 metros, além de apresentar um poço com cor esverdeada e transparente, sendo muito propícia para os banhos de turistas e visitantes.

Para chegar até a Cachoeira de Congonhas é preciso caminhar um percurso de, em cerca, 7 quilômetros, e você ainda vai passar por diversos afloramentos rochosos, com travessias de alguns riachos.

Se você descer em média 500 metros, vai perceber que tem uma queda d’água, com o nome de Congonhas de Baixo, que tem um poço para o banho de quem está visitando.

Ou seja, além de possuir a atividade do banho na cachoeira, aqueles que visitam podem aproveitar a Cachoeira Congonhas para realizar caminhadas.

6. Rio Cipó

O Rio Cipó está localizado nos limites de Santana do Riacho e de Jaboticatubas.

O Rio Cipó possui a sua origem no próprio Parque Nacional da Serra do Cipó, por isso sempre citamos o Parque como referência para informações.

Além disso, a sua formação é feita a partir do encontro do Rio Mascates com o Rio Bocaina ou Palmital.

O Rio Cipó como um atrativo tem a sua caracterização marcada por cachoeiras e corredeiras, o que é perfeito para a prática de stand up paddle, canoagem ou passeios de caiaque.

Portanto, por conta da topografia acidentada dessa região, com a temperatura variando entre os 17 e 20 graus, você encontrará um clima perfeito para curtir a Serra do Cipó e praticar canoagem.

No rio também existem peixes, a exemplo do peixe dourada, o peixe bagre, o pacu, a traíra e outras espécies também.

O Rio Cipó se destaca por ser o único afluente localizado no Rio das Velhas que ainda não foi invadido por poluição.

7. Cachoeira do Bené

A Cachoeira do Bené é uma das cachoeiras da Serra com o acesso considerado difícil.

Sendo assim, ela é mais apropriada para pessoas que já têm o costume de praticar atividade física e afins. Nessa cachoeira, encontramos águas com temperaturas baixas e um belíssimo poço propício para o banho dos turistas e visitantes.

8. Pedra do Elefante

A Pedra do Elefante está situada na Serra do Pau D’alho, tendo 1490 metros acima do nível do mar.

Não tenha dúvida da visão maravilhosa que terá ao chegar no alto da pedra.

A Pedra do Elefante ainda ganha destaque por estar cercada de galerias e vales fluviais, contando com espécies diversificadas.

Nesse sentido, a fauna local é riquíssima, com aves silvestres e outros animais.

O caminho corta o trecho do percurso da Fé, e vai até o Km 13, em direção à famosa Serra dos Lima, a subida não é tão fácil.

Ah, e são aproximadamente 3 km de subida, porém todo esforço vale a pena. E não acaba por aí, o trajeto continua.

Ao Km 17 você encontrará o Bar do Tira-Fogo, sendo uma ótima parada para reabastecer as energias, a subida ainda conta com mais 700 metros.

Na trilha da Pedra do Elefante as principais atrações são pinturas de caráter rupestre e uma cachoeira que está escondida.

9. Cânion Bandeirinhas

O Cânion das Bandeirinhas apresenta 6 km de extensão e tem diversas cascatas.

Sua formação ocorre a partir do afunilamento do Ribeirão Bandeirinhas, além, claro, de cachoeiras e piscinas naturais.

Na parte interna dos blocos de rocha pode-se perceber que existem algumas espécies diferentes do comum.

É o caso de orquídeas, e em muitas das vezes é possível encontrar também ninhos de pássaros.

O acesso para o Cânion das Bandeirinhas é através de uma trilha considerada difícil (para quem já está acostumado com esse tipo de atividade), com 12 km de extensão, podendo ser percorrida caminhando ou de bicicleta.

10. Cachoeira do Gavião

A Cachoeira do Gavião trata-se de um complexo com corredeiras, além de cachoeiras, que são perfeitas para praticar esportes como, por exemplo, rafting.

É necessário realizar um percurso com 8 km do Rio Carinhanha, onde você encontra, em específico, 5 cachoeiras maiores que outras existentes no ambiente.

Essa aventura chega ao fim na Cachoeira do Gavião, local onde as águas do Rio Carinhanha formam um lago.

O ambiente também conta com algumas trilhas, onde os visitantes podem apreciar a natureza selvagem, criando um contato mais íntimo com o meio ambiente.

A Cachoeira do Gavião é um ambiente campestre, que está situado na Comunidade de Gibão, na zona rural.

A sede do município fica a 120 km de estrada de chão da Cachoeira do Gavião, sendo esse um ponto de referência.

11. Cachoeira do Tombador

A Cachoeira do Tombador está localizada no Parque Nacional da Serra do Cipó, que fica a uma distância de 11 km da Portaria Retiro. Essa beleza natural é considerada como uma das mais belas em toda a Unidade de Conservação.

A Cachoeira do Tombador é composta por 2 poços, além de uma queda de 12 metros, sendo acessada pela trilha que também dá acesso às cachoeiras tanto do Gavião como da Andorinhas.

12. Estátua do Juquinha

A Estátua do Juquinha trata-se de uma homenagem feita para o andarilho que morou e viveu naquele lugar, sendo hoje uma parte importante para o turismo da Serra do Cipó.

Portanto, o andarilho, cujo nome era Juquinha, foi um personagem real e vivia andando pelos campos, consequentemente colhendo as flores e mudas que ali estavam.

Com essas flores e mudas, o andarilho Juquinha oferecia aos turistas visitantes ou até mesmo trocava por coisas que ele gostaria de ter, permuta mesmo.

A Estátua do Juquinha, está até hoje no mesmo lugar, possui a sua composição inteiramente de cimento, com cerca de 3 metros de altura.

A sua construção foi feita sobre um platô, o que oferece aos visitantes uma visão incrível de toda a serra.

13. Vale do Travessão

O Vale do Travessão se localiza na parte alta da Serra do Cipó, fazendo divisa com o Rio Doce e o Rio São Francisco.

O vale trata-se de uma caminhada extremamente prazerosa, com uma extensão de 18 Km, visitando ainda 3 pontos de água nessa trilha: a Mata das Samambaias, Cachoeira Espelhada e Pinturas Rupestres.

O início do percurso começa a partir da Pousada Duas Pontes, no KM 144, da MG 010. Nos primeiros 350 metros, a trilha é plana, e depois seguem-se pequenas elevações tranquilas.

As pessoas da região preferem começar a caminhada logo pela manhã, no mais tardar às 8h, passando primeiro pela Cachoeira Espelhada, e deixando o retorno para a volta.

Depois disso, passe pelas pinturas rupestres, ficando no Vale do Travessão por cerca de 1 hora, para aproveitar o local com tranquilidade. Após essa diversão, retorne à Cachoeira Espelhada, aproveitando por 2 horas.

Os últimos 3 quilômetros, seguindo esse caminho, serão contemplados por um maravilhoso pôr do sol.

14. Cachoeira da Capivara

A Cachoeira da Capivara trata-se de um ponto turístico para os viajantes em busca de belezas naturais.

Ela conta com uma das mais altas quedas d’água da Serra do Cipó, além de um dos maiores poços, sendo muito procurada por turistas.

Está situada na Usina do Pacífico Mascarenhas / Companhia Cedro Cachoeira.

Para acessá-la, é necessário partir do distrito da Serra do Cipó, seguindo a Rodovia MG 10 em direção a Conceição do Mato Dentro, passando pelo Chapéu do Sol e pela Fazenda Palácio.

Depois de encontrar a Estátua do Juquinha, entre à esquerda para visualizar a placa e a portaria.

Ao chegar ao centro do distrito, conte 21 km de estrada de terra de carro. Depois, será preciso fazer uma trilha de 1,5 km, mais íngreme, para acessar o segundo poço.

15. Trilha dos Escravos

A Trilha dos Escravos é um lindo percurso que leva à parte de cima da Cachoeira Véu da Noiva, na Serra do Cipó.

O trajeto tem pouco mais de 2 km e oferece belas paisagens e contato com a natureza.

16. Cachoeira Véu da Noiva

Localizada em local de fácil acesso, a Cachoeira Véu da Noiva é uma das mais populares da Serra do Cipó, com infraestrutura para camping.

A trilha é tranquila, bem batida e aberta, com corrimão, e a caminhada dura apenas 10 minutos. A cachoeira tem água cristalina e poucos lugares para ficar nas margens.

Há salva-vidas de plantão para garantir a segurança dos visitantes.

Ela também possui poços para banho. A subida até os poços é mais íngreme, mas oferece mais tranquilidade quando a cachoeira está cheia.

É possível subir ao topo pela Trilha dos Escravos, com entrada fora da propriedade do Véu da Noiva (cerca de 500m da entrada principal).

No local também há uma piscina natural com água represada, ao lado da área de camping.

17. Cachoeira da Farofa

A Cachoeira da Farofa, localizada na Serra da Bandeirinha, é um dos atrativos mais procurados do Parque Nacional.

Com uma sucessão de 07 quedas d’água, forma um poço em meio a um paredão de rocha quartzítica, rodeado por gramíneas e orquídeas.

O acesso pela parte baixa da serra é feito por uma trilha plana de 7 km, com vista para o Córrego das Pedras, Lagoa Comprida e Ribeirão Mascates.

O percurso é bem sinalizado, mas recomenda-se o acompanhamento de um guia local.

O ponto de partida é a Portaria Areias, acessível por uma estrada de terra logo antes da ponte do Rio Cipó, ao lado da Pousada Cipó Veraneio.

18. Cachoeira Grande

A Cachoeira Grande, um dos principais cartões-postais da Serra do Cipó, é formada pelo Rio Cipó. Tem 60 metros de extensão e 10 metros de altura.

Ideal para quem quer relaxar em contato com a natureza, o complexo inclui as corredeiras da Xica, Tomé, Lageado e vários poços.

Por ser de fácil acesso, é indicada para crianças e pessoas sem prática em atividades físicas.

Também são comuns passeios de caiaque e stand up paddle no Rio Cipó.

19. Cachoeira das Andorinhas

A Cachoeira das Andorinhas é uma queda d’água de aproximadamente 30 metros de altura, dividida em duas quedas de 10 e 15 metros, com um poço de 4 metros de profundidade, ideal para banho.

É banhada pelo rio Bocaina, rodeada por mata de transição, endemismo e afloramentos rochosos.

20. Cachoeira da Caverna

Localizada a 15 km do centro da Serra do Cipó, a Cachoeira da Caverna tem águas esverdeadas e está na parte alta da serra, próxima à Cachoeira da Serra Morena.

O acesso é feito pela estrada de terra, a 9,5 km da ponte do Rio Cipó, em direção a Conceição do Mato Dentro.

Apesar de pequena e de águas geladas, a luz na vegetação cria um efeito esverdeado que vale o passeio. Seguindo a trilha, chega-se ao Rio Parauninha, ótimo para nadar.

21. Cachoeira do Tomé

A Cachoeira do Tomé é uma pequena queda d’água com um grande poço, ideal para um banho refrescante.

Localizada a 100 km de Belo Horizonte, após Lagoa Santa, na Serra do Cipó, a região abriga pousadinhas charmosas e é perfeita para aventura como rapel, ciclismo, trekking e rafting.

É de fácil acesso, podendo ser feita como um bate-volta. São 2,5 km de carro a partir da prefeitura, e mais 15 minutos de caminhada fácil.

22. Roteiro na Serra do Cipó e arredores em Quatro Dias

1. Primeiro dia – Dentro do Parque

No primeiro dia, explore as atrações do interior do Parque Nacional, caminhando entre os vastos campos floridos do cerrado.

É preciso sair bastante cedo para voltar antes do anoitecer.

Deixe o carro na portaria e siga a pé, a cavalo, ou de bicicleta, de preferência acompanhado por um guia, por trilha de 4 quilômetros até alcançar a Cachoeira da Farofa.

A Cachoeira da Farofa tem 240 metros de altura e sete quedas, sendo considerada uma das mais bonitas da região.

Apesar de longa, a caminhada de duas horas pode ser feita até por crianças, recompensadas, na chegada, com um agradável banho na piscina natural.

Se estiver disposto, siga para o cartão-postal do parque, o Cânion das Bandeirinhas, imenso paredão rochoso ao longo do Ribeirão Bandeirinhas, com pequenas quedas e piscinas naturais de águas cristalinas, onde é possível banhar-se.

A paisagem vale a caminhada moderada de 10 quilômetros, que dura cerca de três horas desde a Cachoeira da Farofa até o cânion e pode ser exaustiva para as crianças.

Se preferir – e houver tempo hábil –, o passeio pode ser feito com mais calma em dois dias.

2. Segundo dia – Fora do Parque

Reserve o segundo dia para conhecer, no entorno do parque, as atrações de Santana do Riacho, preferencialmente na companhia de um guia.

Pela MG-010, são 20 quilômetros de carro (em época de chuva, só é possível chegar com veículo 4×4) em estrada sem sinalização.

Estacione em uma propriedade particular e siga caminhando por 500 metros (aproximadamente 20 minutos), até a Lapa da Sucupira, um paredão com cerca de 80 metros de altura que concentra a maior quantidade de inscrições rupestres da região, algumas com mais de 6 mil anos de idade.

O passeio pode terminar na Cachoeira da Noiva, com 70 metros de altura e piscinas naturais.

Para chegar, retorne o carro e dirija-se por 16 km em estrada de terra até o início de uma trilha leve de 600 metros.

Na propriedade onde está a cachoeira, há restaurante, lanchonete, área para camping e chalés.

3. Terceiro dia – Fora do Parque

Próximo à portaria principal do parque, no distrito da Serra do Cipó, está a Fazenda Cipó, uma propriedade do século XVIII ainda preservada, que funcionou no passado como rancho de tropeiros que rumavam para Diamantina (acesso pela MG-010, km 93).

A fazenda abriga uma capela e o Museu Nhá Rita, que, instalado em uma senzala de pau-a-pique, guarda manuscritos do século XIX, documentos sobre a escravidão daquele século e do anterior, além de livros raros, utensílios domésticos, móveis e moedas antigas.

A 3 quilômetros situa-se a centenária Fazenda do Campinho, com alambique em plena atividade, ainda com a roda-d’água original (acesso pela MG-010, km 94).

O proprietário tem prazer em mostrar o processo artesanal de produção da famosa “cachaça do João”, que pode ser degustada e comprada.

Na fazenda também funcionam uma lojinha de artesanato e o restaurante Café da Serra.

De carro, por mais 25 quilômetros pela MG-010, no sentido de Conceição do Mato Dentro, aproveite para conhecer no alto da serra, em região fria e úmida, o Alto do Palácio, uma importante reunião de pedras pontiagudas, todas apontando para o oeste.

Acredita-se que ali teria sido fundo de mar no período pré-cambriano.

4. Quarto dia – Lapinha de Santana

O vilarejo da Lapinha de Santana, um dos lugares mais belos da região, porém pouco frequentado devido ao difícil acesso e à falta de infraestrutura turística, fica a 40 quilômetros do distrito da Serra do Cipó, em estrada de terra sem sinalização, num percurso de uma hora e 20 minutos, preferencialmente com carro 4×4 e fora do período chuvoso – opte, se possível, pelo intervalo de março a maio, quando as chuvas diminuem e a lagoa ainda está cheia.

O passeio, que requer o acompanhamento de um guia, começa cedo, por volta das oito horas.

Do centro da Lapinha de Santana, anda-se a pé por cerca de 15 minutos até a Cachoeira do Boqueirão, com duas pequenas quedas de água, uma delas com piscina natural profunda, ideal para nadar.

Mais acima, um platô oferece vista panorâmica da vila e da lagoa, sendo perfeito para apreciar o nascer ou pôr-do-sol.

Na região, existem muitas minas com água potável. No caminho de volta, o restaurante da Tia Cláudia pode ser uma alternativa para o almoço.

A tarde é reservada para uma travessia em canoa pela lagoa da Lapinha, um lago artificial com 12 quilômetros de extensão.

O seu Luís aluga a canoa empurrada a bambu (ele fica próximo ao restaurante da Tia Cláudia). O passeio de uma hora e meia (ida e volta) passa por diversas lapas e inclui a visita a pinturas rupestres.

Atrações turísticas e Roteiros do Parque Nacional da Serra do Cipó MG

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